Carta ao leitor:
Caros amigos, leitores e contribuentes dessa paradoxal obra sem pé nem cabeça venho lhes oferecer o ar da minha graça em razão de alguns esclarecimentos em relação a minha primeira, mais demorada, discutida e confusa obra " O Cartunista", belo nome não acham?...
Pois bem piadinhas a parte, em vista de tudo o que já passei para chegar até onde estou, diretamente do meu PC para suas devidas e respectivas casas, devo afirmar que trilhei um caminho um tanto complicado, e posso até mesmo listar os faots para ficar mais fácil:
Primeiro: A roterização da estória foi sem dúvida alguma o maior desafio enfrentado até alguns tempos atrás, pois eu não encontrava encaixe, entre os temas, julgando pela pouca idade e experiência que tenho, sempre pensei não estar pronto para dar a largada em uma estória com assuntos tão abrangentes, mente, corpo, alma, Deus e o espírito santo; por mais que eu pesquisasse não encontrava uma concordância lógica para os acontecimentos, sentenças e fatos escritos. E por mais que eu tentasse de nada adiantava, foi então que eu percebi que não havia a necessidade da existência de uma razão natural para as coisas quando se trata de obras como estas, nada que venha do coração faz sentido!!!! Tudo é relativo, uma breve questão de ponto de vista e pronto, daí para frente eu saberia exatamente o que fazer...
Segundo: Em diversas ocasiões pensei seriamente em jogar tudo o que fiz fora e desistir dessa ideia boba de escrever, desenhar, ficar famoso, rico, milionário, etc... Brincadeira essa nunca foi minha intenção, e nunca será, afinal não seria capaz de escrever algo que eu mesmo goste ou mesmo desenhar bem só para ganhar uns trocados, pode parecer uma coisa estúpida diante do nosso paraíso capitalista atual, mesmo assim, prefiro ficar comendo linguiça calabresa no pão francês com um suquinho de pêssegos que é uma delícia...
O emocional realmente foi o meu maior ponto fraco. Se estou só sinto-me capaz de ignorar a morte dos meus parentes mais próximos, no entanto um dia na companhia de pessoas que tornam minha vida mais agradável é capaz de me fazer esquecer todos os meus planos. E em um piscar de olhos a perda dos mesmos poderia também me tirar a vontade de fazer qualquer coisa para sobreviver, "Até mesmo tomar banho", foi o que disse minha mãe na minha última crise existêcial. Lembrando disso faz mais ou menos um mês que eu pensei em rasgar todos os papéis onde estava escrito o nome
" O Cartunista"
Pra ser sincero, penso nisso todos os dias, mas algo maior me impede de fazê-lo, afinal esta estória tem uma mensagem importante e o mais legal gratuita para todo esse mundo. Muitas mudanças serão estabelecidas durante o contexto, capaz até de dar a impressão ao leitor de que o autor da história não é o mesmo ou podem chegar a imaginar que ele(eu), sofre de algum transtorno de identidade. Mas não se preocupem olhem para suas próprias vidas e percebam que nunca conseguem manter o mesmo estado espiritual, o que também não poderia deixar de acontecer com nossos queridos personagens, pois eles assim como você tem sentimentos. Estes podem causar mudanças significativas em seus respectivos temperamentos, hora ou outra eles também hão de desaparecer sem dar explicação plausível para seu repentino isolamento, outra característica muito semelhante as do nosso dia-a-dia.
Contudo espero nunca decepcionar suas expectativas, mas ao contrário disso pretendo superá-las a medida que vou desencadeando os caminhos da estória que estou construindo juntamente a vocês...
Atenciosamente, Luiz Fernando Garcia e Cesar de Melo Ortola.
Agradecimentos: a todos aqueles que tiveram coragem de embarcar nessa leitura absurda e forem capazes de chegar ao fim sem ficar com vontade de nos matar ou mesmo arranjar um jeito de roubar nossas possíveis namoradas a fim de nos causar algum tipo de dano cérebro-emocional(BRINCADEIRINHA).
Cortando o papo furado espero que os leitores presentes continuem nos acompanhando, e que os demais seres deste mundo possam tomar conhecimento deste nosso conteúdo proibido para aqueles que carregam alguma espécie de preconceito em sua concepção de vida, ou os que tem medo de conhecer a verdade...
É com enorme prazer que encerro este show de desvarios e outras demais manifestações de estupidez que lhes antecipo que logo teremos o roteiro principal da narrativa do nosso primeiro e mais confuso personagem Matthew McGregory...
Caso vocês se assustem eu peço para que continuem a dar suas opiniões a favor ou mesmo contra o método que utilizamos para detalhar os acontecimentos, contar e explicar a estória...
conto com vocês e se estiver falando demais, vocês podem postar em seus comentários um tremendo de um "CALA-A-BOCA-LOUIZ", pois eu não vou me ofender...
até o próximo contato e TCHAU....